A história da política pública de saúde no Brasil é marcada por avanços e retrocessos, sempre refletindo as mudanças políticas, sociais e econômicas do país.
Período colonial (1500-1822)
No período colonial, a saúde pública era responsabilidade da Igreja Católica e dos poderes locais. As principais ações de saúde pública eram voltadas para o controle de epidemias e doenças infecciosas, como a varíola, a febre amarela e a peste negra.
Período imperial (1822-1889)
No período imperial, o governo central passou a assumir um papel mais ativo na saúde pública. Foram criadas várias instituições voltadas para a saúde, como o Instituto Oswaldo Cruz, o Instituto Nacional de Saúde e o Serviço Sanitário Federal.
República Velha (1889-1930)
Na República Velha, a saúde pública foi marcada por um forte investimento na construção de hospitais e postos de saúde. No entanto, a falta de recursos e a desigualdade social dificultaram o acesso da população à saúde.
Era Vargas (1930-1964)
Na Era Vargas, o governo federal assumiu um papel mais centralizador na saúde pública. Foram criadas várias leis e programas voltados para a saúde, como o Código Sanitário Brasileiro, o Plano Nacional de Saúde e o Serviço Especial de Saúde Pública (SESP).
Autoritarismo (1964-1984)
No período autoritário, a saúde pública foi negligenciada. O governo militar investiu na medicina curativa, deixando de lado a prevenção e a promoção da saúde.
Nova República (1985-1988)
Na Nova República, foi promulgada a Constituição Federal de 1988, que estabeleceu a saúde como um direito de todos e dever do Estado. A Constituição também criou o Sistema Único de Saúde (SUS), um sistema universal de saúde que visa garantir o acesso da população a serviços de saúde de qualidade.
Pós-constituinte (1989-atualmente)
No período pós-constituinte, o SUS foi implementado e ampliado. O governo federal investiu na expansão da rede de serviços de saúde, na capacitação dos profissionais de saúde e na promoção da saúde.
O SUS é um marco na história da saúde pública no Brasil. O sistema garante o acesso da população a serviços de saúde de qualidade, independentemente de sua classe social ou condição econômica. No entanto, o SUS ainda enfrenta desafios, como a falta de recursos, a desigualdade de acesso e a insuficiência de profissionais de saúde.
A seguir, um resumo dos principais avanços e retrocessos da política pública de saúde no Brasil em cada época histórica:
Período colonial (1500-1822)
- Avanços:
- Controle de epidemias e doenças infecciosas
- Retrocessos:
- Falta de recursos e estrutura
Período imperial (1822-1889)
- Avanços:
- Criação de instituições voltadas para a saúde
- Retrocessos:
- Desigualdade social
República Velha (1889-1930)
- Avanços:
- Investimento na construção de hospitais e postos de saúde
- Retrocessos:
- Falta de recursos
Era Vargas (1930-1964)
- Avanços:
- Maior centralização do governo na saúde
- Criação de leis e programas voltados para a saúde
- Retrocessos:
- Falta de recursos
Autoritarismo (1964-1984)
- Avanços:
- Investimento na medicina curativa
- Retrocessos:
- Negligência da prevenção e promoção da saúde
Nova República (1985-1988)
- Avanços:
- Saúde como direito constitucional
- Criação do SUS
- Retrocessos:
- Falta de recursos
Pós-constituinte (1989-atualmente)
- Avanços:
- Expansão da rede de serviços de saúde
- Capacitação dos profissionais de saúde
- Promoção da saúde
- Retrocessos:
- Falta de recursos
- Desigualdade de acesso
- Insuficiência de profissionais de saúde

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